Pesquisa oline!!!

                                               Preconceito!!!!
                 
                          A minha pesquisa eu fiz baseada em situações que nós educadores passamos em nosso dia a dia, as vezes em cada momento pode existir o preconceito sem ao menos nós percebemos.
                   O que me deixa muito triste são situações que sempre e continuo presenciando, o que mais mexeu comigo foi um fato de um aluno com problema de audição e visão, era um assunto que ninguém gostava de abordar dentro da sala dos professores, pois ninguém queria ficar com ele em sala, até que veio para minha turminha. Quando eu comecei a lecionar nessa escola, assim que entrei muitos professores vieram me relatar a situação do mesmo e falando que ninguém queria ele, aquilo me cortou o coração, pois talvez sem eles saberem o preconceito já estava fazendo parte das atitudes dos próprios educadores.
                         Pelo o que eu notava não era só na escola que ele sofria com preconceito e sim em casa também, me trouxeram muitos assuntos relacionados ao aluno, seu próprio pai o abandonou com sua mãe e sua irmã mais nova por causa da "deficiência", não sei o por que do ser humano ser tão hipócrita em determinados assuntos, a irmã mais velha queria ficar com ele por causa da sua aposentadoria.
                            Presenciei várias situações envolvendo ele, e isso me deixava muito mal, mas jamais deixei alguém maltratar ele na minha frente, até que um dia decidir ajudar, como eu não sabia, fui buscando, até que um dia ele sentando e prestando muito atenção como eu falava com seus colegas, começou a me imitar do jeito dele, foi um ponta pé inicial para que aquelas pessoas não vissem ele apenas como uma criança com problemas ou até que não sabia se virar sozinho, sei que era difícil para ele. Até que um dia convidei ele para ficar na frente dos seus colegas comigo, a reação dele foi tão gratificante pra mim que não me importava com nada naquele momento, apenas queria que todos tratavam ele como merecia.
                           Ele gostava muito de cantar, chamar seus colegas pelo nome, ir ao banheiro sozinho, fazer fila e riscar no quadro, foi através desses detalhes que acredito que o ajudei, as pessoas começaram a olhar ele com outros olhos, respeitando suas limitações, espaços, dificuldades e acima de tudo respeitando ele como sempre mereceu. É nesses pequenos gestos que me faz repensar se vale apena largar tudo, chego a conclusão que não, pois nada vai ser de mão beijada as coisas mais difícil que nos faz sentir capazes e lutar por um mundo e uma educação melhor.